Aquele final de semana
era diferente, não trazia consigo o desejo e o anseio por sua
chegada, o céu demonstrava bem o reflexo de um sentimento mutuo
entre os homens com suas nuvens negras e sombrias.
Sim, era sábado, mas
melhor se fora segunda-feira, talvez as atribuições de um dia de
trabalho lhe faria esquecer os fatos da véspera. Uma dor entra na
profundeza de sua alma. Não, não podia deixar aqueles pensamentos
invadirem sua alma, aquele final de semana deveria ser apagado da
história, nunca mais iria mencionar estes acontecimentos.
Não, ainda era sábado. Naquele momento desejou não ser judeu, desejou não ter que guardar o sábado, talvez transforma-lo em um dia de trabalho comum, poderia voltar a pescar. Um dia de praia, caminhar observando o balanço do mar, talvez esqueceria a sua covardia. Como um homem como ele, criado sem temor, pronto para as dificuldades da vida. Mas mesmo com toda a sua coragem foi capaz de um ato tão mesquinho e covarde. As lágrimas desceram, meu Deus, um homem daquele tamanho. Como conter o choro? Não podia. Parte daquela desgraça era sua culpa.
Não, ainda era sábado. Naquele momento desejou não ser judeu, desejou não ter que guardar o sábado, talvez transforma-lo em um dia de trabalho comum, poderia voltar a pescar. Um dia de praia, caminhar observando o balanço do mar, talvez esqueceria a sua covardia. Como um homem como ele, criado sem temor, pronto para as dificuldades da vida. Mas mesmo com toda a sua coragem foi capaz de um ato tão mesquinho e covarde. As lágrimas desceram, meu Deus, um homem daquele tamanho. Como conter o choro? Não podia. Parte daquela desgraça era sua culpa.
Ainda era domingo. Como
um final de semana poderia ser tão longo? Como interromper aquela
dor? Talvez atender o pedido daquela mulher e visitar o túmulo. Enfrentar a dor de
frente, entender a loucura de alguém que cria que o túmulo estava vazio. Era compreensível, ele
também não queria aceitar o fato.
Jeová! Então era
verdade? Mas como podia? E o corpo? Quem poderia ter feito tamanha
maldade? Pra onde o levaram?
Vivo? Como? Ir a
Galileia?
Sim, iria obedecer, não
podia perder a oportunidade de obter o perdão do Mestre, mesmo que
parecesse loucura, iria crer.
Perdão. Gratidão.
Responsabilidade. Missão.
Sim, apascento as
ovelhas de Cristo.
Como ser tão honrado
mesmo diante de suas fraquezas, covardias, brutalidade. Superar sua
rudez, abrir espaço para o Espirito do Senhor. Sim, o Espirito do
Senhor. A promessa iria se cumprir, e ele necessitava deste Espirito.
Sim, ele seria conduzido pelo Espirito do Senhor, glorificado
seja o nome de Cristo Jesus, pois grande é o seu poder e
misericórdia.
Assim veremos o
cordeiro que venceu a morte sendo glorificado para todo sempre, Amem!
“E disse Pedro: Não
tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus
Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.” Atos3:6
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